O embargo às exportações do Irão e o bloqueio do estreito de Ormuz poderão levar a uma forte subida dos preços do petróleo.
Alguns analistas já começam a falar em subidas que, no pior dos cenários, poderão chegar aos 200 dólares por barril - actualmente o brent, petróleo de referência na Europa, está a negociar nos 114 dólares. Um cenário que o secretário-geral da Apetro admite "numa situação extrema de conflito".
Segundo as contas da Apetro, numa situação desta gravidade, "o preço da gasolina dispararia para os 2,13 euro por litro, enquanto o gasóleo passaria a valer cerca de 2,07 euros".
Para um cenário mais optimista, com o petróleo nos 150 dólares por barril, "a gasolina e o gasóleo rondariam os 1,82 euros e os 1,72 euros por litro, respectivamente", acrescenta.
"São valores conservadores, meramente indicativos e com algumas premissas. Considerámos que os produtos refinados e o brent não sofrem alterações, que as margens do retalho não registam aumentos, que não há variações de impostos e que a taxa de câmbio é a mesma", explica António Comprido.
O responsável acredita, no entanto, que a ter de se colocar este cenário, "era capaz de haver uma intervenção do Governo no sentido de tentar controlar os preços, ou então seria uma economia de guerra", conclui.
Combustíveis sobem dois dias seguidos para novo recorde
Esta semana os preços dos combustíveis registaram uma forte valorização. O preço da gasolina chegou a subir quatro cêntimos em alguns postos, enquanto o gasóleo aumentou em média três cêntimos por litro.
Em todas as gasolineiras, o preço da gasolina ficou nos 1,634 euros. Já o gasóleo varia entre os 1,484 euros na Cepsa, os 1,485 euros na BP e na Galp e os 1,489 euros na Repsol.
Com as subidas desta semana, o preço do gasóleo avançou para o valor mais elevado de sempre, enquanto a gasolina está a 1,5 cêntimos do máximo histórico registado em Maio do ano passado.
António Comprido deixa ainda o alerta: "se o clima de instabilidade se mantiver, e caso se concretize o embargo, o final do mês de Janeiro vai ser complicado para os consumidores portugueses, porque a tendência será de novas subidas [dos preços dos combustíveis]".
in Económico Choque petrolífero pode levar combustíveis a ultrapassar os 2 euros | Económico
Alguns analistas já começam a falar em subidas que, no pior dos cenários, poderão chegar aos 200 dólares por barril - actualmente o brent, petróleo de referência na Europa, está a negociar nos 114 dólares. Um cenário que o secretário-geral da Apetro admite "numa situação extrema de conflito".
Segundo as contas da Apetro, numa situação desta gravidade, "o preço da gasolina dispararia para os 2,13 euro por litro, enquanto o gasóleo passaria a valer cerca de 2,07 euros".
Para um cenário mais optimista, com o petróleo nos 150 dólares por barril, "a gasolina e o gasóleo rondariam os 1,82 euros e os 1,72 euros por litro, respectivamente", acrescenta.
"São valores conservadores, meramente indicativos e com algumas premissas. Considerámos que os produtos refinados e o brent não sofrem alterações, que as margens do retalho não registam aumentos, que não há variações de impostos e que a taxa de câmbio é a mesma", explica António Comprido.
O responsável acredita, no entanto, que a ter de se colocar este cenário, "era capaz de haver uma intervenção do Governo no sentido de tentar controlar os preços, ou então seria uma economia de guerra", conclui.
Combustíveis sobem dois dias seguidos para novo recorde
Esta semana os preços dos combustíveis registaram uma forte valorização. O preço da gasolina chegou a subir quatro cêntimos em alguns postos, enquanto o gasóleo aumentou em média três cêntimos por litro.
Em todas as gasolineiras, o preço da gasolina ficou nos 1,634 euros. Já o gasóleo varia entre os 1,484 euros na Cepsa, os 1,485 euros na BP e na Galp e os 1,489 euros na Repsol.
Com as subidas desta semana, o preço do gasóleo avançou para o valor mais elevado de sempre, enquanto a gasolina está a 1,5 cêntimos do máximo histórico registado em Maio do ano passado.
António Comprido deixa ainda o alerta: "se o clima de instabilidade se mantiver, e caso se concretize o embargo, o final do mês de Janeiro vai ser complicado para os consumidores portugueses, porque a tendência será de novas subidas [dos preços dos combustíveis]".
in Económico Choque petrolífero pode levar combustíveis a ultrapassar os 2 euros | Económico