Uma condutora espanhola recebeu em casa uma multa por conduzir em excesso de velocidade. Segundo o que está escrito na coima, ela foi apanhada pelo radar a 750 km/h. Perante o valor absurdo, as autoridades dizem que se «tratou de um erro humano» na hora de transcrever os dados do radar. A notícia é avançada pelo jornal espanhol El País.
Os factos pelos quais foi multada aconteceram na madrugada de 18 de Março, por volta das 00h30, numa estrada da cidade de Vigo onde a velocidade limite é de 50 km/h. A polícia local já defendeu, através de um comunicado, que «não houve falhas do radar», mas sim «um erro humano» ao passar os valores dados pelo aparelho.
Segundo escreve o El País a condutora vai recorrer da multa. Na coima que recebeu em casa, a mulher é informada que foi «apanhada» a 750 km/h e que depois de aplicado o coeficiente de «correcção» habitual, nos casos dos radares, o valor fica em 712 km/h.
Para provar que o erro «foi humano» as autoridades locais divulgaram a «fotografia» tirada pelo radar do veículo da condutora. Na imagem é possível ler que o carro circulava a 75 km/h, mais 25 km/h que o permitido naquela via.
Julio Borja, advogado da condutora, afirmou ao El País que já recorreu da multa e que ninguém da polícia os contactou ou notificou a explicar o «alegado erro humano». Depois de informado pelo jornal da versão da polícia, o jurista lamentou que os radares condicionem a «inocência» das pessoas, porque se «fosse uma velocidade mais credível como, por exemplo, 200 km/h» a questão não se teria colocado e a condutora poderia «estar presa» mesmos em ter circulado a essa velocidade.
Os factos pelos quais foi multada aconteceram na madrugada de 18 de Março, por volta das 00h30, numa estrada da cidade de Vigo onde a velocidade limite é de 50 km/h. A polícia local já defendeu, através de um comunicado, que «não houve falhas do radar», mas sim «um erro humano» ao passar os valores dados pelo aparelho.
Segundo escreve o El País a condutora vai recorrer da multa. Na coima que recebeu em casa, a mulher é informada que foi «apanhada» a 750 km/h e que depois de aplicado o coeficiente de «correcção» habitual, nos casos dos radares, o valor fica em 712 km/h.
Para provar que o erro «foi humano» as autoridades locais divulgaram a «fotografia» tirada pelo radar do veículo da condutora. Na imagem é possível ler que o carro circulava a 75 km/h, mais 25 km/h que o permitido naquela via.
Julio Borja, advogado da condutora, afirmou ao El País que já recorreu da multa e que ninguém da polícia os contactou ou notificou a explicar o «alegado erro humano». Depois de informado pelo jornal da versão da polícia, o jurista lamentou que os radares condicionem a «inocência» das pessoas, porque se «fosse uma velocidade mais credível como, por exemplo, 200 km/h» a questão não se teria colocado e a condutora poderia «estar presa» mesmos em ter circulado a essa velocidade.