Os 21 radares instalados em Lisboa «estão todos a funcionar e nenhum equipamento está avariado», devendo-se o menor número de infracções ao cuidado dos automobilistas, que circulam «mais devagar», disse à Lusa o comandante da Polícia Municipal.
O comandante André Gomes explicou que os 21 radares instalados na capital estão «todos operacionais» e que a «polícia não pode inventar multas onde não existem».
Os condutores «circulam mais devagar, cumprindo os limites de velocidade impostos», garantiu. Segundo o comandante, os radares instalados em Lisboa estão calibrados e a funcionar correctamente, pelo que o facto de «registarem menos infracções não quer dizer que estejam avariados», insistiu o comandante.
O responsável pela Polícia Municipal reconheceu, porém, que «pontualmente existiram pequenos problemas», entretanto resolvidos.
Sendo «equipamentos electrónicos, com trovoadas ou em caso de curto-circuito têm sistemas de protecção, pelo que se desligam para evitar avarias», explicou, assegurando que nestas situações são repostos em muito pouco tempo.
Radares: cinco avariados desde Abril, outros com falhas
Radares: infracções descem 69 por cento
André Gomes explicou ainda que mesmo em caso de «falta de comunicação com a central da polícia, os radares continuam a funcionar e a armazenar informação», sendo mais tarde descarregados os dados para a central.
A Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACAM-M) denunciou este sábado que vários radares fixos da cidade de Lisboa estão avariados e milhares de coimas estão por processar e por cobrar.
A associação já enviou um requerimento à câmara pedindo informação sobre os radares fixos avariados desde há meses e sobre as recorrentes falhas de transmissão entre os equipamentos e o posto de comando da Polícia Municipal, divulgou a organização em comunicado.
80 mil em excesso
Os 21 radares em Lisboa registaram 80.307 excessos de velocidade no primeiro semestre deste ano, o que traduz uma diminuição de 69,3 por cento face às 261.770 ocorrências registadas no segundo semestre de 2007.
O radar que mais infracções registou, durante o primeiro semestre de 2008, foi o que está instalado na avenida Infante Dom Henrique (sentido nascente/poente), com 18.491 ocorrências.
Em relação ao tipo de infracção [leves, graves, muito graves], as muito graves totalizaram as 5.170 ocorrências, o que representa um crescimento de 631 multas face ao semestre anterior (2007).
As infracções leves conferidas em 2007, no valor total de 209.015, decresceram para 23.722 violações ao código da estrada.
Quem fica com as multas?
As verbas provenientes das coimas aplicadas aos automobilistas na sequência das infracções fotografadas pelos radares são reencaminhadas em 20 por cento para a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), 30 por cento para a Câmara Municipal de Lisboa (CML), o Estado recolhe 40 por cento e o Governo Civil de Lisboa 10 por cento.
Os veículos ligeiros ou motociclos que excedam em 20 km/h os limites nestas vias, dentro das localidades, poderão ter de pagar coimas entre os 60 e os 300 euros; entre os 120 e os 600 euros se ultrapassarem o limite imposto em 20 a 40 km/h; de 800 a 1.500 euros se o excesso for de 40 a 60 km/h e de 500 a 2.500 euros se circularem a mais de 60 km/h que a velocidade máxima.
O comandante André Gomes explicou que os 21 radares instalados na capital estão «todos operacionais» e que a «polícia não pode inventar multas onde não existem».
Os condutores «circulam mais devagar, cumprindo os limites de velocidade impostos», garantiu. Segundo o comandante, os radares instalados em Lisboa estão calibrados e a funcionar correctamente, pelo que o facto de «registarem menos infracções não quer dizer que estejam avariados», insistiu o comandante.
O responsável pela Polícia Municipal reconheceu, porém, que «pontualmente existiram pequenos problemas», entretanto resolvidos.
Sendo «equipamentos electrónicos, com trovoadas ou em caso de curto-circuito têm sistemas de protecção, pelo que se desligam para evitar avarias», explicou, assegurando que nestas situações são repostos em muito pouco tempo.
Radares: cinco avariados desde Abril, outros com falhas
Radares: infracções descem 69 por cento
André Gomes explicou ainda que mesmo em caso de «falta de comunicação com a central da polícia, os radares continuam a funcionar e a armazenar informação», sendo mais tarde descarregados os dados para a central.
A Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACAM-M) denunciou este sábado que vários radares fixos da cidade de Lisboa estão avariados e milhares de coimas estão por processar e por cobrar.
A associação já enviou um requerimento à câmara pedindo informação sobre os radares fixos avariados desde há meses e sobre as recorrentes falhas de transmissão entre os equipamentos e o posto de comando da Polícia Municipal, divulgou a organização em comunicado.
80 mil em excesso
Os 21 radares em Lisboa registaram 80.307 excessos de velocidade no primeiro semestre deste ano, o que traduz uma diminuição de 69,3 por cento face às 261.770 ocorrências registadas no segundo semestre de 2007.
O radar que mais infracções registou, durante o primeiro semestre de 2008, foi o que está instalado na avenida Infante Dom Henrique (sentido nascente/poente), com 18.491 ocorrências.
Em relação ao tipo de infracção [leves, graves, muito graves], as muito graves totalizaram as 5.170 ocorrências, o que representa um crescimento de 631 multas face ao semestre anterior (2007).
As infracções leves conferidas em 2007, no valor total de 209.015, decresceram para 23.722 violações ao código da estrada.
Quem fica com as multas?
As verbas provenientes das coimas aplicadas aos automobilistas na sequência das infracções fotografadas pelos radares são reencaminhadas em 20 por cento para a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), 30 por cento para a Câmara Municipal de Lisboa (CML), o Estado recolhe 40 por cento e o Governo Civil de Lisboa 10 por cento.
Os veículos ligeiros ou motociclos que excedam em 20 km/h os limites nestas vias, dentro das localidades, poderão ter de pagar coimas entre os 60 e os 300 euros; entre os 120 e os 600 euros se ultrapassarem o limite imposto em 20 a 40 km/h; de 800 a 1.500 euros se o excesso for de 40 a 60 km/h e de 500 a 2.500 euros se circularem a mais de 60 km/h que a velocidade máxima.