Alguém que veja o telejornal que eu acho que não ouvi muito bem!!!!!!!!
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O ministro das Finanças português admitiu a possibilidade de aumentar os impostos para assegurar o aumento da rapidez da trajectória de redução do défice orçamental nos próximos anos e Portugal ganhar a confiança dos mercados financeiros. Duas hipóteses que estão a ser estudadas, avança o Diário Económico, são o aumento do IVA e um imposto especial sobre o 14º mês.
"Se tiver que ser feito reforço acrescido da consolidação orçamental, se tiver de haver aumento de impostos, teremos de recorrer a soluções dessa natureza, sendo elas necessárias", disse Fernando Teixeira dos Santos nesta madrugada, no final de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia.
O ministro das Finanças também anunciou um reforço das medidas de consolidação orçamental que permita uma redução de 1,5 pontos percentuais do défice previsto para 2011. "Em 2011 iremos prosseguir com esse esforço adicional de consolidação, em 2011 com mais 1,5 pontos percentuais do PIB relativamente ao que estava previsto", disse.
O Governo já tinha decidido um diminuir em 1,0 ponto percentual o défice previsto para 2010, de 8,3 por cento do PIB para 7,3. A declaração de hoje significa que o desequilíbrio das contas de estado previsto para 2011 de 6,6 por cento do PIB passa para 5,1.
De acordo com o DE, para atingir a nova meta orçamental estabelecida para este ano, o Governo terá de arrecadar mais 1600 milhões de euros. Além da redução de despesas, o executivo estuda o aumento de um ou dois pontos percentuais do Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), para 21 ou 22%, o que representa mais 300 milhões de euros este ano e 600 milhões no próximo.
Também se equaciona a criação de uma taxa especial sobre salários, que poderá ser aplicada apenas este ano sobre o subsídio de Natal e que abranja toda a população, adianta o mesmo jornal, citando fonte próxima do Governo. O DE adianta ainda que se prevê popuanças de 90 milhões de euros no congelamento das compras de material militar e 40 milhões nas alterações de regras no subsídio de desemprego.
Nesta madrugada, o ministro disse que conta que esta alteração da trajectória inicial de consolidação orçamental signifique um aumento de confiança dos mercados financeiros na economia portuguesa. Portugal e Espanha, os dois países que nos últimos dias foram alvo de ataques especulativos nos mercados financeiros anunciaram o reforço da sua trajectória de consolidação orçamental.
Os ministros das Finanças da UE concluíram esta madrugada, às 02:10 (01:10 de Lisboa) uma maratona negocial em que chegaram a um acordo sobre o mecanismo de apoio financeiro em caso de necessidade de um Estado-membro. O apoio aprovado poderá ir até 720 mil milhões de euros distribuídos por 60 mil milhões de empréstimos da Comissão Europeia, 440 mil milhões em empréstimos dos países da Zona Euro e 220 mil milhões em empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Espero que não venha a ser necessário" Portugal recorrer a este mecanismo, declarou Teixeira dos Santos, acrescentando que o país tem agora "de fazer o seu trabalho que é levar a cabo a consolidação orçamental".
O ministro explicou que "já há um conjunto significativo de medidas que foram adiantadas ao que estava anteriormente previsto", e que agora Lisboa iria "com certeza adoptar medidas adicionais". "Há contactos políticos importantes que é preciso assegurar para que essas políticas possam avançar de uma forma credível", disse Teixeira dos Santos referindo-se às conversações previstas com o maior partido da oposição, o PSD.
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O ministro das Finanças português admitiu a possibilidade de aumentar os impostos para assegurar o aumento da rapidez da trajectória de redução do défice orçamental nos próximos anos e Portugal ganhar a confiança dos mercados financeiros. Duas hipóteses que estão a ser estudadas, avança o Diário Económico, são o aumento do IVA e um imposto especial sobre o 14º mês.
"Se tiver que ser feito reforço acrescido da consolidação orçamental, se tiver de haver aumento de impostos, teremos de recorrer a soluções dessa natureza, sendo elas necessárias", disse Fernando Teixeira dos Santos nesta madrugada, no final de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia.
O ministro das Finanças também anunciou um reforço das medidas de consolidação orçamental que permita uma redução de 1,5 pontos percentuais do défice previsto para 2011. "Em 2011 iremos prosseguir com esse esforço adicional de consolidação, em 2011 com mais 1,5 pontos percentuais do PIB relativamente ao que estava previsto", disse.
O Governo já tinha decidido um diminuir em 1,0 ponto percentual o défice previsto para 2010, de 8,3 por cento do PIB para 7,3. A declaração de hoje significa que o desequilíbrio das contas de estado previsto para 2011 de 6,6 por cento do PIB passa para 5,1.
De acordo com o DE, para atingir a nova meta orçamental estabelecida para este ano, o Governo terá de arrecadar mais 1600 milhões de euros. Além da redução de despesas, o executivo estuda o aumento de um ou dois pontos percentuais do Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), para 21 ou 22%, o que representa mais 300 milhões de euros este ano e 600 milhões no próximo.
Também se equaciona a criação de uma taxa especial sobre salários, que poderá ser aplicada apenas este ano sobre o subsídio de Natal e que abranja toda a população, adianta o mesmo jornal, citando fonte próxima do Governo. O DE adianta ainda que se prevê popuanças de 90 milhões de euros no congelamento das compras de material militar e 40 milhões nas alterações de regras no subsídio de desemprego.
Nesta madrugada, o ministro disse que conta que esta alteração da trajectória inicial de consolidação orçamental signifique um aumento de confiança dos mercados financeiros na economia portuguesa. Portugal e Espanha, os dois países que nos últimos dias foram alvo de ataques especulativos nos mercados financeiros anunciaram o reforço da sua trajectória de consolidação orçamental.
Os ministros das Finanças da UE concluíram esta madrugada, às 02:10 (01:10 de Lisboa) uma maratona negocial em que chegaram a um acordo sobre o mecanismo de apoio financeiro em caso de necessidade de um Estado-membro. O apoio aprovado poderá ir até 720 mil milhões de euros distribuídos por 60 mil milhões de empréstimos da Comissão Europeia, 440 mil milhões em empréstimos dos países da Zona Euro e 220 mil milhões em empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Espero que não venha a ser necessário" Portugal recorrer a este mecanismo, declarou Teixeira dos Santos, acrescentando que o país tem agora "de fazer o seu trabalho que é levar a cabo a consolidação orçamental".
O ministro explicou que "já há um conjunto significativo de medidas que foram adiantadas ao que estava anteriormente previsto", e que agora Lisboa iria "com certeza adoptar medidas adicionais". "Há contactos políticos importantes que é preciso assegurar para que essas políticas possam avançar de uma forma credível", disse Teixeira dos Santos referindo-se às conversações previstas com o maior partido da oposição, o PSD.
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