Tenho uma pequena ideia que sim para usar as matriculas antigas teria de efectuar outro registo pedindo matricula da época e do respectivo ano da viatura
Sim e possível pelo menos tenho ideia que sim mas com o Luis falou iria incluir um novo registo alterações de DUA enfim uma serie de papelada e alguns € a mistura para poder alterar a eventual matricula que tem...
"A História das Matrículas de Automóveis em Portugal
". . ."
As estradas, os mapas, a sinalização e as regras de trânsito, contribuíram para o seu desenvolvimento como meio de transporte. Desta vez relembramos a história das matrículas em Portugal.
Os automóveis que circularam em Portugal até 1911, não ultrapassavam as escassas centenas e não possuíam matrículas.
No início do século XX, tal como as carruagens e as carroças de cavalos, também os automóveis eram registados nas Câmaras Municipais que atribuíam um número ao veículo em questão.
Eventualmente, alguns automóveis faziam-se acompanhar desta identificação que, no entanto, não constituía uma matrícula.
Porém, com base no decreto-lei publicado no Diário da República a 27 de Maio de 1911, todos os automóveis foram obrigados a usar uma chapa de matrícula, cuja identificação era feita através de uma letra seguida da respectiva numeração, identificação esta que se apresentava em branco sobre fundo preto. Para o efeito, foram escolhidas três letras que identificavam a zona do país onde tinha sido efectuado o registo do automóvel.
Assim, vejam-se os seguintes exemplos:
Zona norte de Portugal N- 287; N- 498; N-869...
Zona centro de Portugal C- 289; C-523; C-968...
Zona sul de Portugal S-403; S-741; S-990
Esta realidade vigorou até 31 de Dezembro de 1936, altura em que foi introduzido um novo sistema
de numeração.
Segundo a nova legislação, todos os veículos inscritos até então deveriam substituir a antiga numeração, facto que não envolveria qualquer custo por parte do proprietário. Também este novo sistema contemplava a identificação da zona onde o automóvel tinha sido matriculado.
Para o caso dos automóveis registados na zona norte, foram reservadas as combinações de M a T, seguidas de dois grupos de algarismos, tendo a combinação MM sido reservada para os automóveis antigos até ao no 9.999 e a combinação MN para os números 10.000 e seguintes.
Para os automóveis registados na zona centro, foram atribuídas as combinações de duas letras de U a Z, tendo a combinação UU sido atribuída aos automóveis antigos desta zona.
No que toca à zona sul, foi estabelecido que os automóveis registados nesta zona receberiam matrículas com combinações de A a L, tendo sido reservadas as seguintes combinações para os automóveis antigos: AA até 9.999; AB de 10.000 a 19.999; AC de 20.000 a 29.999; AD de 30.000 e seguintes.
À semelhança do sistema anterior, também as letras e os números destas combinações eram em branco sobre fundo preto.
Este sistema manteve-se em vigor até 31 de Dezembro de 1991.
Com o aumento constante do parque automóvel, rapidamente também se esgotaram as hipóteses de combinações letras/números e, assim, houve necessidade de abandonar as restrições na atribuição das letras às zonas Norte, Centro e Sul.
Passaram, então, a aparecer matrículas com a combinação de grupos de letras misturadas de A a Z, como sejam os exemplos:
“SD-02-72” ou “AR-02-72”.
A partir de 1 de Janeiro de 1992, passaram a ser utilizadas as chapas de matrícula retro reflectoras, com fundo branco e letras pretas, não havendo, no entanto, obrigatoriedade de se proceder à substituição das chapas anteriores, como aconteceu na primeira alteração de 1936.
Estas novas placas passaram a ter um conjunto de letras no final de dois grupos de algarismos e, sobre o lado esquerdo, o símbolo comunitário: -quinze estrelas amarelas e a letra P a branco (Portugal) sobre o fundo azul retro reflector.
A partir de 1 de Janeiro de 1998, sobre o lado direito da chapa de matrícula, foi colocada a identificação respeitante ao ano e mês de atribuição da primeira matrícula, com os números em cor preta sobre o fundo amarelo."
Se a matricula do teu carro é de letras a direita, então tens de usar uma chapa de matricula de modelo europeu, ou seja, fundo branco, letras pretas, banda azul à esquerda e faixa amarela com a data da 1ª matricula à direita. Nesta situação estás tal e qual como quem comprou um carro novo. A alternativa a isto passa por pedires ao IMTT que te atribuam uma matricula de época, isto é, uma matricula correspondente ao ano e mês em que o carro foi matriculado pela 1ª vez, neste caso em vez do numero de matricula moderno de letras a direita vais passar a ter um numero de matricula antigo com letras à esquerda, numero esse que tenha sido utilizado (e esteja actualmente livre e não em uso por outro carro) no ano e mês . Com este numero antigo já podes usar um modelo de chapa de matricula nacional, as famosas chapas de fundo preto e letras brancas.
Resumindo, consoante a antiguidade do número de matricula, corresponde o respectivo modelo de chapa de matricula. .
Aqui vos deixo uma informação bastante útil acerca do assunto