Sim, isso seria verdade se estivéssemos a falar de um carro... a água. No entanto, e ao contrário do que o título do tópico sugere (mea culpa), trata-se de um híbrido. O carro continua a funcionar a gasolina já que um carro totalmente a água parece ser ainda infelizmente uma quimera pela razão que frisaste, embora Stan Meyer, já falecido em circunstâncias algo misteriosas para alguns tenha anunciado ter concebido um protótipo que funcionava. Mais tarde, em tribunal a sua invenção foi "chumbada" e rotulada como fraude mas o (possível) mito subsistiu. Podem ler a história aqui.
Mas voltemos ao tópico. O objectivo do "gerador de hidrogénio" como é vulgarmente chamado é apenas, e segundo percebi, o de enriquecer a mistura de ar e combustível. Como? Precisamente através da introdução de HHO na conduta de admissão aproveitando para isso o efeito Venturi e enriquecendo o ar. O CPU, apercebendo-se da existência de uma mistura mais rica, reduziria o tempo de abertura dos injectores, conseguindo-se assim uma redução dos consumos. Claro está que aqui surgem duas questões, a primeira das quais é se esta introdução de HHO significa de facto enriquecimento efectivo da mistura ou não. A segunda, caso a resposta à primeira seja sim, é quão significativo isto seria. Ou seja, e aqui está outro busílis, quanto HHO seria necessário produzir para o mecanismo ser eficaz.
Há quem diga que a mistura não fica mais rica (aqui). Há quem diga que sim, fica (aqui), mas seria necessário mais HHO especialmente para carros com mais de 4 cilindros (e maior cilindrada). Aqui surgem as variantes que usam não um, mas até 6 "geradores de hidrogénio", chamemos-lhe por isso um six-pack.
Outra coisa, confirma quem já mediu, que este "gerador" não consome mais que 1 a 3 amperes da bateria, sensivelmente o mesmo que os faróis ou menos, pelo que não seria por aí que o alternador teria dificuldade em carregar a bateria.
No entanto, o site water4gas vai mais longe, no sentido de que outros métodos são propostos juntamente com, ou para além do uso deste gerador. Cada um deles, seguramente menos controverso, traria supostamente benefícios acrescidos e funcionaria de forma idenpendente. Assim de repente, o que melhor recordo até porque ainda não li os livros, é o que aquece o combustível antes dos injectores. O princípio subjacente é muito simples: aquecendo a gasolina os átomos expandem-se ficando esta menos densa e consequentemente, para o mesmo volume injectado, poupa-se combustível. Pela mesma razão é que se recomenda abastecer o carro de manhãzinha quando os depósitos de combustível dos postos estão mais frescos e a gasolina mais densa.
Voltando atrás, problemas existem portanto. Ainda relacionado com o gerador, e aqui confesso não ter percebido bem pois o meu forte não é a mecânica, com o carro ao ralenti a taxa de produção de HHO sendo constante, idêntica portanto quer o carro esteja parado ou vá a 120km/h, produziria uma mistura demasiado rica provocando o afogamento do motor (isto se a minha tradução estiver correcta). Por esse motivo, quem já montou o sistema instalou um botão on/off que permite desligar o gerador em situações típicas de para-arranca, ou seja, em cidade este contributo não é eficiente. Onde as pessoas que o instalaram afirmam que conseguiram diminuições substanciais no consumo foi em situações de viagens longas em estrada aberta. Relatos de poupanças de 50% ou mais não são de todo raros.
O melhor disto tudo, de todas as receitas propostas, é que é extremamente económica e simples a sua implementação, com a vantagem de que todas são facilmente reversíveis (ainda segundo o site).
Mas voltemos ao tópico. O objectivo do "gerador de hidrogénio" como é vulgarmente chamado é apenas, e segundo percebi, o de enriquecer a mistura de ar e combustível. Como? Precisamente através da introdução de HHO na conduta de admissão aproveitando para isso o efeito Venturi e enriquecendo o ar. O CPU, apercebendo-se da existência de uma mistura mais rica, reduziria o tempo de abertura dos injectores, conseguindo-se assim uma redução dos consumos. Claro está que aqui surgem duas questões, a primeira das quais é se esta introdução de HHO significa de facto enriquecimento efectivo da mistura ou não. A segunda, caso a resposta à primeira seja sim, é quão significativo isto seria. Ou seja, e aqui está outro busílis, quanto HHO seria necessário produzir para o mecanismo ser eficaz.
Há quem diga que a mistura não fica mais rica (aqui). Há quem diga que sim, fica (aqui), mas seria necessário mais HHO especialmente para carros com mais de 4 cilindros (e maior cilindrada). Aqui surgem as variantes que usam não um, mas até 6 "geradores de hidrogénio", chamemos-lhe por isso um six-pack.
Outra coisa, confirma quem já mediu, que este "gerador" não consome mais que 1 a 3 amperes da bateria, sensivelmente o mesmo que os faróis ou menos, pelo que não seria por aí que o alternador teria dificuldade em carregar a bateria.
No entanto, o site water4gas vai mais longe, no sentido de que outros métodos são propostos juntamente com, ou para além do uso deste gerador. Cada um deles, seguramente menos controverso, traria supostamente benefícios acrescidos e funcionaria de forma idenpendente. Assim de repente, o que melhor recordo até porque ainda não li os livros, é o que aquece o combustível antes dos injectores. O princípio subjacente é muito simples: aquecendo a gasolina os átomos expandem-se ficando esta menos densa e consequentemente, para o mesmo volume injectado, poupa-se combustível. Pela mesma razão é que se recomenda abastecer o carro de manhãzinha quando os depósitos de combustível dos postos estão mais frescos e a gasolina mais densa.
Voltando atrás, problemas existem portanto. Ainda relacionado com o gerador, e aqui confesso não ter percebido bem pois o meu forte não é a mecânica, com o carro ao ralenti a taxa de produção de HHO sendo constante, idêntica portanto quer o carro esteja parado ou vá a 120km/h, produziria uma mistura demasiado rica provocando o afogamento do motor (isto se a minha tradução estiver correcta). Por esse motivo, quem já montou o sistema instalou um botão on/off que permite desligar o gerador em situações típicas de para-arranca, ou seja, em cidade este contributo não é eficiente. Onde as pessoas que o instalaram afirmam que conseguiram diminuições substanciais no consumo foi em situações de viagens longas em estrada aberta. Relatos de poupanças de 50% ou mais não são de todo raros.
O melhor disto tudo, de todas as receitas propostas, é que é extremamente económica e simples a sua implementação, com a vantagem de que todas são facilmente reversíveis (ainda segundo o site).