Reprogramação Centralina em A4 B8 2.0 TDI 170 cv

Depois de ter tido vários carros reprogramados, alguns deles durante centenas de milhar de kms, posso adiantar algumas conclusões:
1. É extremamente importante que seja feito por quem tenha competência (normalmente casas com porta aberta há mais de 5 anos)
2. Para a mesma condução que a anterior à repro, o carro fica de facto mais económico, mas não tanto quanto o computador de bordo indica. A discrepância entre consumo indicado no CB e o real (gasóleo introduzido dentro do depósito) aumenta.
3. Mais importante que o acréscimo de potência é o da curva de binário ao longo da gama de rotação. Em estrada, usamos predominantemente a gama intermédia de rotação (eu pelo menos não ando sempre a espremer, muito menos num diesel)
4. Motor mais potente e disponível provoca desgaste adicional de componentes, como embraiagem, pneus, e em alguns casos travões.
5. Há que ter presente que a repro retira a tolerância do fabricante para o complexo sistema que é o motor. Se fico com mais 20% de performance, devo utilizá-la pontualmente, e não de forma constante. Podemos inversamente pensar que um 2.0 de 170, se reprogramado para 130, pode andar sempre a fundo que a tolerância é muito maior.
6. Por último, a repro exige cuidados redobrados nas condições de funcionamento do motor, como acelerar forte apenas com o óleo quente (cerca de 3 min depois da água chegar aos 90 graus), não desligar o motor a menos de 2 minutos de se ter acelerado (esta é tradicional nas estações de serviço)

Recomendo repro em casa credível para qualquer turbo-diesel. Já tive desde Clio 1.5 de 65 cv e vale bem o investimento.
 
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