Subsídio de Natal

Passos Coelho corta subsídio de Natal em 50%

O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo vai adoptar, apenas este ano, "uma contribuição especial para o ajustamento orçamental" em sede de IRS "equivalente a 50 por cento do subsídio de Natal acima do salário mínimo nacional".

No discurso de abertura do debate do Programa do Governo, na Assembleia da República, Pedro Passos Coelho justificou esta medida de "carácter extraordinário" com a necessidade de cumprir os objetivos de consolidação das contas públicas.

"O Governo está a preparar a adoção, com carácter extraordinário, de uma contribuição especial para o ajustamento orçamental que incidirá sobre todos os rendimentos que estão sujeitos a englobamento no IRS, respeitando o princípio da universalidade, isto é, abrangendo todos os tipos de rendimento", declarou o primeiro-ministro.

"Esta medida, cujo detalhe técnico está ainda a ser ultimado, será apresentada nas próximas duas semanas. Mas posso adiantar que a intenção é que o peso desta medida fiscal temporária seja equivalente a 50 por cento do subsídio de Natal acima do salário mínimo nacional. Esta contribuição especial apenas vigorará no ano de 2011", adiantou.

Antes, o primeiro-ministro afirmou que "o estado das contas públicas" o forçava "a pedir mais sacrifícios aos portugueses", deixando a promessa de que estes serão distribuídos de forma justa.

"Sei bem que as pessoas se perguntam até quando terão de ser elas, com o fruto do seu trabalho, a acudir aos excessos das despesas do Estado. Neste ponto, permitam-me que fale com toda a clareza. Não deixo as notícias desagradáveis para outros, nem as disfarçarei com ambiguidades de linguagem. Temos objetivos a cumprir, o que não nos deixa alternativas exequíveis", justificou.

Passos Coelho sublinhou que "a estratégia do Governo está comprometida com um controlo rigoroso da despesa pública", referindo que "já este ano será posto em prática um ambicioso processo de monitorização, controlo e correção de desvios orçamentais".

@LUSA



Muito bom!
:palmas::palmas::palmas::palmas::palmas::palmas::palmas::palmas::palmas::palmas::palmas::palmas:
 
Vinha a ouvir esta noticia na radio.. Não é nada que eu não estivesse à espera..Aliás até estava a contar não receber nenhum.. 50% de alguma coisa é melhor que 100% de nada..
 
É evidente que não será só isto, mas parece-me uma medida equilibrada.

Então para mim é equilibradissima... :green:
 
Discordo plenamente. Deveria ser uma percentagem progressiva consuante os rendimentos mensais.
Ficam de fora os que praticam recibos verdes (que em alguns casos até são chorudos) e os de classe
alta que apenas irão dar a mesma percentagem de subsidio que os pobres.
Ainda dizem os conformados... já estava aespera disto... Fdx revolta-me a passividade tuga!
Eu digo e apoio: PAGAR SIM, mas distribuindo a carga mais pesada sobre os ricos e classe média alta.
 
Em relacao ao Imposto Autarquico das casas como vais ser??? quem tem isencao continua??? vai perder??? ou sera apenas
para quem comprar casa a partir de agora???
 
Eu posso falar à vontade, sou apartidário, mas sem € não há governo que resista. Eles vão ter que o ir buscar a qualquer lado... e quem paga são sempre os mesmos.
 
Bela m€rd@, vão pela solução mais fácil. Há enumeras medidas, que podem ser aplicadas sem mexer muito com o POBRE, inclusivamente esta do sub. Natal, concordo com ela, desde que reajustada como disse o madlima29.
tipo aplicar escalões
dos 500 aos 1000, recebe 75% do sub
dos 1001 aos 2500, recebe 50% do sub
dos 2501 para a frente, recebe 30/35% do sub
Mas não, como é habitual e como dá menos trabalho e para não mexer com "ELES" directamente, metesse tudo no mesmo saco e bota pró povinho pagar. Haviam de marrar todos com os co... numa parede...
 
Discordo plenamente. Deveria ser uma percentagem progressiva consuante os rendimentos mensais.
Ficam de fora os que praticam recibos verdes (que em alguns casos até são chorudos) e os de classe
alta que apenas irão dar a mesma percentagem de subsidio que os pobres.
Ainda dizem os conformados... já estava aespera disto... Fdx revolta-me a passividade tuga!
Eu digo e apoio: PAGAR SIM, mas distribuindo a carga mais pesada sobre os ricos e classe média alta.

Lolololol tens uma graça.... Entao 50% de 2000 não é mais que 50% de 1000?!?!
Eu axo k assim é k é justo... Comparticipamos todos de igual forma...

La estao voces com a inveja a vir ao de cima... Trabalhem mais que tambem ganham mais...
 
A meu ver o problema não está na percentagem, mas sim, ser sempre o mesmo a pagar a factura da divída publica.

Vai ser sempre assim.

Portugal devia de tomar a mesma atitude que a população da Grécia está a tomar.
 
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