Atenção que o que vou escrever não é nenhum ataque directo a qualquer interveniente que tenha participado neste tópico.
Quantos condutores nas nossas estradas não andam acima da velocidade permitida?
Quantos desses não ultrapassam em riscos contínuos?
Quantos ultrapassam sem verificar se realmente não vem um outro veiculo na faixa de rodagem que vão entrar, que vem num velocidade superior que eles e podem causar situações complicadas?
Quantos de nós já fizemos asneiras na estrada e que uma percentagem dessas situações não tiveram quase consequências de acidente (mero embate ou algo mais perigoso)?
Aquele que disser que nunca fez nada do que mencionei acima, mente com todos os dentes que têm na boca. Não existem condutores exemplares, isso é pura ficção. Ainda por cima os portugueses, competitivos por natureza nas estradas. Querem brincar com o carro, brinquem, mas pelo menos façam como muitos de nós, que veneramos estas máquinas, fazendo uso delas fora das horas normais de circulação (tipo 01h00 até as 05h).
Como a maior parte sabe, tenho um Uno Turbo i.e. e aquilo mexe-se. Tão bem ou tão mal, que graças a ele já me pisguei de grandes embrulhadas causadas por outros condutores que pura e simplesmente pensam que a estrada é deles (Ainda ontem em mero passeio com o veiculo, ia sendo abalroado por um BMW 530i, que não fez pisca e ainda me tratou mal, só por que tem um BMW...isto junto ao Hospital da Luz). Mas quando ando com ele no dia a dia, faço um uso civico do mesmo. Sabe bem melhor dar a conhecer as pessoas por quem passo, um belo espécimen destes no estado que está, do que simplesmente ouvirem um ronco abafado a passar e apenas se aperceberem dum carro a passar no "aço".
Quando quero usufruir do potencial dele, uso as horas chamadas "mortas", para poder "degustar" das suas performances. Não meto ninguém ou quase ninguém em perigo (há sempre quem goste de fazer comparativos) e assim minimiza-se as possibilidades de algo correr errado (ou seja, só nós sofremos com o que possa acontecer).
Não sejam OBTUSOS em criticar e chamar de assassinos quando por vezes fazemos ou provocamos situações quase tão perigosas como as que vemos no filme. Quem nunca pecou que atire a primeira pedra.