Entrevista a Jorge Costa: «Estou vivo, com saúde e feliz como nunca»Por Carlos Pereira Santos
O morto está vivo e feliz. Jorge Costa falou ontem em exclusivo a A BOLA, pela primeira vez desde que, de forma surpreendente, deixou a Académica de Coimbra, depois de duas goleadas, mas que nada tiveram influência numa decisão «que foi amadurecida durante um tempo e não uma precipitação».
Anteontem começou a correr pelo país que o «bicho» tinha morrido, chegaram ao pormenor de dizer as horas do óbito, isto depois de um outro boato que andou por aí durante duas semanas: Jorge Costa estaria com uma doença terminal. Pois bem, o antigo capitão portista está de boa saúde, vivinho... da Costa e vai um dia destes voltar ao trabalho, «mas muito provavelmente no estrangeiro».
- Ninguém compreendeu porque é que saiu da Académica, estava num início óptimo de carreira. Foi uma surpresa para todos...
- Admito que sim, mas a saída da Académica não foi tomada de cabeça quente. Pelo contrário, foi uma ideia amadurecida, uma opção de vida que tomei. A nossa vida é feita de fases. Entrei numa fase em que entendi dedicar-me mais a casa e gozar os prazeres da vida, a começar pela minha família. Tenho esse direito. O futebol não foi uma razão directa do meu abandono. Foi uma decisão particular e que, felizmente, apesar do muito que disseram, de histórias mirabolantes que contam, e dizem, não tem nada a ver com qualquer problema de saúde, nem meu, nem dos meus familiares mais chegados. Simplesmente, depois de muitos anos de futebol, entendi que devia passar mais tempo com a minha mulher e os meus filhos.
- Mas ninguém percebeu isso e nasceram uma série de especulações...
- Quando tomei a decisão, sabia que ia ter um impacto forte, que ia haver especulações e que iriam nascer alguns boatos. Não me surpreende o que inventam, mas tanto eu como os meus familiares mais chegados estamos preparados para isso. Não é coisa que me cause dano. Que se divirtam com isso.
- Os rumores são muitos, continuam a ser...
- Pois, mas não posso fazer nada. Estou a dar esta entrevista, estou vivo, todos os meus, graças a Deus, estão bem, e posso mesmo dizer-lhe que estou a passar uma das melhores fases da minha vida. Estou vivo e feliz.
- E não o preocupa que andem por aí a dizer que você morreu?
- Não, nada, preocupo-me apenas pelos muitos amigos que ficaram preocupados com essa notícia, que tentaram ligar-me e que fizeram chegar as mais diversas mensagens, de carinho, de admiração para comigo. Preocupa-me que esses amigos, tantos e tantos deles anónimos, tenham ficado em sobressalto e possam até ter sofrido com isto, mas só lhes posso agradecer. Pelo menos, fiquei a saber que tenho centenas e centenas de amigos que me admiram. A quem sofreu com isto, não posso pedir desculpa, porque não tenho culpa de nada, só posso mesmo agradecer-lhes. Sei que quando começou o boato a dizer que eu estava com uma doença terminal foram muitas as mensagens de apoio em redes sociais. Fico aborrecido porque as pessoas foram enganadas. Estou bem de saúde, todos aqui em casa estão óptimos.
18 - 20-03-2011
O morto está vivo e feliz. Jorge Costa falou ontem em exclusivo a A BOLA, pela primeira vez desde que, de forma surpreendente, deixou a Académica de Coimbra, depois de duas goleadas, mas que nada tiveram influência numa decisão «que foi amadurecida durante um tempo e não uma precipitação».
Anteontem começou a correr pelo país que o «bicho» tinha morrido, chegaram ao pormenor de dizer as horas do óbito, isto depois de um outro boato que andou por aí durante duas semanas: Jorge Costa estaria com uma doença terminal. Pois bem, o antigo capitão portista está de boa saúde, vivinho... da Costa e vai um dia destes voltar ao trabalho, «mas muito provavelmente no estrangeiro».
- Ninguém compreendeu porque é que saiu da Académica, estava num início óptimo de carreira. Foi uma surpresa para todos...
- Admito que sim, mas a saída da Académica não foi tomada de cabeça quente. Pelo contrário, foi uma ideia amadurecida, uma opção de vida que tomei. A nossa vida é feita de fases. Entrei numa fase em que entendi dedicar-me mais a casa e gozar os prazeres da vida, a começar pela minha família. Tenho esse direito. O futebol não foi uma razão directa do meu abandono. Foi uma decisão particular e que, felizmente, apesar do muito que disseram, de histórias mirabolantes que contam, e dizem, não tem nada a ver com qualquer problema de saúde, nem meu, nem dos meus familiares mais chegados. Simplesmente, depois de muitos anos de futebol, entendi que devia passar mais tempo com a minha mulher e os meus filhos.
- Mas ninguém percebeu isso e nasceram uma série de especulações...
- Quando tomei a decisão, sabia que ia ter um impacto forte, que ia haver especulações e que iriam nascer alguns boatos. Não me surpreende o que inventam, mas tanto eu como os meus familiares mais chegados estamos preparados para isso. Não é coisa que me cause dano. Que se divirtam com isso.
- Os rumores são muitos, continuam a ser...
- Pois, mas não posso fazer nada. Estou a dar esta entrevista, estou vivo, todos os meus, graças a Deus, estão bem, e posso mesmo dizer-lhe que estou a passar uma das melhores fases da minha vida. Estou vivo e feliz.
- E não o preocupa que andem por aí a dizer que você morreu?
- Não, nada, preocupo-me apenas pelos muitos amigos que ficaram preocupados com essa notícia, que tentaram ligar-me e que fizeram chegar as mais diversas mensagens, de carinho, de admiração para comigo. Preocupa-me que esses amigos, tantos e tantos deles anónimos, tenham ficado em sobressalto e possam até ter sofrido com isto, mas só lhes posso agradecer. Pelo menos, fiquei a saber que tenho centenas e centenas de amigos que me admiram. A quem sofreu com isto, não posso pedir desculpa, porque não tenho culpa de nada, só posso mesmo agradecer-lhes. Sei que quando começou o boato a dizer que eu estava com uma doença terminal foram muitas as mensagens de apoio em redes sociais. Fico aborrecido porque as pessoas foram enganadas. Estou bem de saúde, todos aqui em casa estão óptimos.
18 - 20-03-2011