Bem é um bocado dificil explicar 6 anos de deligências de forma a que clarifique a situação para terem uma percepção real.
Os factos são basicamentes esses. O negócio, e uma suposta contra proposta, que nunca se materializou pois foi sempre falado do género acedemos devolver-lhe o dinheiro deduzindo o desgaste e eu punha logo ali um ponto final e da parte deles terminava ali a negociação e remetiam-me para advogados.
Contactei tudo o que havia para contactar durante 1 ou 2 anos antes de começar a desembolsar.
DECO, CASA, e muitas outras como já referi. O programa Nós Por Cá da Sic, que diga-se, ligaram-me insistentemente durante 1 semana para expor o caso e eu não avancei, por ter ouvido as pessoas erradas, cuidado vais expor-te isto e aquilo, quando tenho a certeza que foi o que deveria ter feito.
Agora não me lembro o nome, contactei inicialmente aquela empresas de mediação de conflitos que não cobram nada pelos serviços prestados de Faro. Expus os caso ao respectivo jurista que efetuou o seu trabalho contactando a Lacocar na tentativa de nos juntar e encontrarmos uma solução. Nunca obtiveram resposta. Mas tb avisaram-me logo que quanto se trata deste tipo de firmas blindadas com advogados raramente respondem.
Tentamos levar a jurados de paz nem responderam.
A maior parte dos organismos que regulam a actividade nem responderam à inumeras cartas e email.
Coloquei várias reclamações no livro e as únicas respostas que obtive da ASAE foi a dizerem que registaram as minhas queixas (deviam andar ocupados a desmantelar restaurantes).
Foi então que contactei o 1º advogado ao fim de quase 2 anos, lá está agora vocês perguntam pk só ao fim deste tempo, mas é daquelas coisas que é dificl explicar pois muita coisa se passou pelo meio. Ele foi-me logo alertando pela diminuição de razão por não ter agido em tempo útil, desgaste do carro (tb ele) etc etc. Mandei-o pastar.
Fui a outro, disse o mesmo, mas entrou com a acção, fui prestar declarações, fui a uma audiência com uma Juíza (a que me disse aquilo), etc. Nunca nenhum responsável da empresa compareceu, foram sempre só os advogados.
O meu advogado aconselhou-se com malta de Lisboa que lhe mostraram várias deliberações quem que os acordos tinham ficado na devolução do dinheiro deduzindo o desgaste dos carros. Como eles alegam, este tempo todo o carro não esteve parado, eu circulei com ele e a prova eram as revisões na própria marca lololol
Se tivesse que alugar um carro teria que pagar tb. Argumentos destes a tentarem sustentar o argumento do desgaste, enfim.
Sºao tantas coisas que explicando desta forma acredito que levante mais dúvidas que dê respostas.
Chegou uma altura que o advogado me disse numa conversa muito franca, que já tinha investido mais do que o que devia e que estava visto que isto dificilmente iria ter fim e quando tivesse teria gasto mais que um carro novo. Perguntou-me está contente com o carro? Eu respondi que sim! Então circule com ele sabendo que nunca poderá servir como moeda de troca, mas o carrop é seu e ninguém lho tira.
E eu disse ninguém e se as finanças executarem o arresto e me vierem buscar o carro como é que é?
Ao que ele respondeu que aí então piava de outra maneira.
Mas eu ainda lhe disse, e existindo o tal desgaste estou a desgastar uma bem que serve de garantia às finaças por alguma coisa. Sendo teoricamente o fiel depositário não poderei ser responsabilidade por "o eventual desgaste" e aí ´começou o gaguejo...
Conformei-me e esqueci isso pois cada vez que tinha que fazer alguma deligência dormia mal durante dias, andava mal disposto etc.
Decidi esquecer isto pois honestamente já não quero saber. Se se resolver um dia resolveu-se se não ele já está prometida.
Vou sacar-lhe a capota para andar a carregar fardos de palha na herdade do meu sogro. Garantido!
Agora uma coisa não entendo, como é que um bem pode ficar arrestado tanto tempo? Os arrestos são eternos?
Já agora, o carro em questão é a minha Velhinha!
Por isso é que às vezes me exalto um pouco porque me revolto em pessoas que querem confiar nas leis. Para termos fé nas leis temos que ter dinheiro no bolso e estar disposto a gastar mais do que a causa pela qual estamos a lutar vale. Deu-me uma grande lição de vida que já me protegeu e bastante, sobretudo quando comprei casa. A ingenuidade já tinha desaparecido e a lei hoje é pau nos cornos à porta de casa e em frente á familia. Não há remédio como este, satisfaz-nos emocionalmente e acreditem que o ca... do lado de lá nunca mais engana ninguém.
edit: à coisas que não devem ser escrita....