O problema nunca seria dos amortecedores.
Comrpimento do veio? Nada tem haver, isso só define o quanto a suspensão pode "esticar" antes de chegar ao ponto máximo do curso do amortecedor (por exemplo quando se levanta a viatura). As molas é que definem a altura da viatura.. ponto., bem como da posição em que estão colocadas, ou seja os pratos inferiores e susperiores de suporte das molas. Vejam por exemplo os coilovers, os pratos são reguláveis, permite alterar a posição da mola, o carro sobe e desce da mesma forma que os pratos sobem e descem. O amortecedor continua a ser o mesmo e com o mesmo comprimento de veio! Logo o comprimento do veio é um mito. Quando se fala por exemplo em "espigão curto", o veio é mais curto que o original... para quê? Para quando se aplica molas de rebaixamento, o veio continua a estar numa posição alta e mantém assim um máximo de curso de amortecedor possível com o rebaixamento a que está a ser sujeito. Se tivesse veio normal, ai o amortecedor ficava logo a meio do curso na sua posição inicial de amortecimento... pois as molas de rebaixamento descem o carro e o veio desce também da mesma forma... e perde-se assim curso no amortecedor e chega mais facilmente ao fundo. Daí ouvir-se dizer frequentemente "rebaixei o carro e os amortecedores originais foram logo a vida".
Força do amortecedor? Pode ter alguma influência... mas com uns Bilstein B4 ?? Se colocares 10kg em cima do veio (amortecedor fora do carro) este já nem sobe, a pressão do gás não tem força suficiente.... quanto mais subir o carro. Ainda se fosse uns Bilstein B6, onde tem mais pressão de gás e o veio tem mais força para subir... mesmo assim, o máximo que podia acontecer era subir 1/2cm ou 1 no máximo.
O problema ai foi mesmo os braços, casquilhos a fazerem força contrária ao movimento... logo estasd forças conjugadas com a mola acaba por subir o carro ligeiramente.
O amortecedor só poderá ter influência se a posição do prato de apoio da mola for mais baixa ou mais alta... influenciando assim a altura da viatura.. nada mais.