no prob
O pessoal gosta tanto de complicar...
Existe uma resistência à mudança que é uma coisa inacreditável... (olha escrevi duas frases, e nada mudou)
Mas consultar o povo para quê?
Então mas eu não vou votar, para eles tomarem decisões?
Se por cada medida tivessem de consultar o povo, tínhamos de andar em referendo diariamente!
E em relação a vir mexer nas minhas coisas sem antes pedirem.. ah sim fico bastante chateado mesmo
...
Cómico va passar a ser Cômico, isto nao so e absurdo como e claramente abrasileirado...
Ao que parece querem eliminar os ditongs ( os ães e os ões) e passar a ser tudo com terminacao em M
isto e terrivel... e perde-se um bocado o sentido da frase, Terminarão e Terminaram sao duas frases com
tempos distintos a 1a e futuro e a 2a e passado, e uma aberracao se for mudada nesta circunstancia...
...
3.º Os ditongos nasais, que na sua maioria tanto podem ser tónicos/tônicos como
átonos, pertencem graficamente a dois tipos fundamentais: ditongos representados por
vogal com til e semivogal; ditongos representados por uma vogal seguida da consoante
nasal m. Eis a indicação de uns e outros:
a) Os ditongos representados por vogal com til e semivogal são quatro, considerando-se
apenas a língua padrão contemporânea: ãe (usado em vocábulos oxítonos e derivados),
ãi (usado em vocábulos anoxítonos e derivados), ão e õe. Exemplos: cães, Guimarães,
mãe, mãezinha; cãibas, cãibeiro, cãibra, zãibo; mão, mãozinha, não, quão, sótão, sotãozinho,
tão; Camões, orações, oraçõezinhas, põe, repões. Ao lado de tais ditongos pode, por
exemplo, colocar-se o ditongo ui; mas este, embora se exemplifi que numa forma popular
como rui = ruim, representa-se sem o til nas formas muito e mui, por obediência à tradição;
b) Os ditongos representados por uma vogal seguida da consoante nasal m são dois:
am e em. Divergem, porém, nos seus empregos:
i) am (sempre átono) só se emprega em flexões verbais: amam, deviam, escreveram,
puseram; (quer isto dizer que apenas pode ser usado o ditongo -am em verbos)
ii) em (tónico/tônico, ou átono) emprega-se em palavras de categorias morfológicas diversas,
incluindo flexões verbais, e pode apresentar variantes gráficas determinadas pela
posição, pela acentuação ou, simultaneamente, pela posição e pela acentuação: bem,
Bembom, Bemposta, cem, devem, nem, quem, sem, tem, virgem; Bencanta, Benfeito, Benfi
ca, benquisto, bens, enfi m, enquanto, homenzarrão, homenzinho, nuvenzinha, tens, virgens,
amém (variação de ámen), armazém, convém, mantém, ninguém, porém, Santarém,
também; convêm, mantêm, têm (3.as pessoas do plural); armazéns, desdéns, convéns,
reténs, Belenzada, vintenzinho.
Rodrigo,
Se tu tens determinada opinião, também tens de compreender quem tenha opinião contrária...
Aqui a questão não é resistência à mudança... acho que este tipo de mudança deve ser devidamente ponderada, sobretudo saber se os meios vale o fim... em suma, qual o ganho que iremos ter!
(....)
exemplo, miúdos que na escola aprendem a escrever pelo novo acordo ortográfico mas que usam livros que estão segundo as regras anteriores... cabe na cabeça de alguém esta situação?????????
Eu sou contra este acordo não a nível da mudança em si a língua para não morrer tem de se adaptar aos novos tempos e isso vai acontecendo.
O problema da resistência á mudança está no facto de passarmos a falar e escrever brasileiro cada vez mais.
Nós fomos os colonizadores nós é que os ensinamos a falar português, e agora na sei quantos anos depois e só por politiquices temos de deixar a nossa língua e passar para deles porque eles nem foram capazes de aprender o português que lhe ensinámos.
É triste ....
Por acaso já leste o acordo? Não tem nada a ver com falar ou escrever "brasileiro"!
Por acaso já leste o acordo? Não tem nada a ver com falar ou escrever "brasileiro"!