FON disse:
Algum problema até á data?
Bom dia.
Até ao momento tudo 5 estrelas. Acho que acertei em cheio no automóvel ideal. Não muito grande, não muito pequeno, potência que chega e sobra, comportamento em estrada (seco e molhado) óptimo... estou mesmo muito contente. Até ao momento tinha o sonho de ir subindo pela gama até chegar ao A8 (o próximo seria um A6, depois talvez um Q7 e depois um A8), mas acho que vou ficar por aqui e orientar os sonhos para outros bens.
Aproveito para deixar algumas notas:
O carro tem neste momento cerca de 11 mil km. Até à data não tive o mínimo problema com ele. O nível do óleo está agora a chegar a meio, ou seja, pelos vistos este motor continua a beber óleo como é mais ou menos normal nos TDI da Audi.
Já cheguei aos 220 km/h, sem grande esforço em auto-estrada. Fiquei com a perfeita noção que ele dava mais, mas não sou muito de andar depressa... Aconteceu dessa vez por alguma razão que entretanto esqueci.
Os consumos médios andam em torno dos 10 - 11 l/100 km. Estou a tentar passar para o patamar dos 9 l/100 km. Julgo que vai ser possível... As viagens de casa para o trabalho e do trabalho para casa, em auto-estrada e com o cruise control regulado para 120 km/h têm acabado com consumos médios de 8,5 l/100 km... Mas a verdade é que quando vou atestar, e verifico o consumo médido total desde a última visita à bomba (costumo colocar o computador total a zeros de cada vez que abasteço), lá está o valor entre os 10 - 11 l/100 km.
Durante algum tempo, sentia que o carro tinha o mesmo comportamento em seco e em molhado. Isso fez com que começasse a abusar cada vez mais em molhado... até ao dia em que realmente senti o carro a levantar da estrada durante um tempo mínimo (não chegou a 1 segundo) e sem me desviar da rota... mas fez-me voltar à realidade que apesar de ter a estabilidade que tem, os pneus que tem e a tracção às 4 rodas... não é infalível e é necessário ter presente que toda essa segurança só funciona se andarmos à velocidade e com os cuidados normais... para além disso, ele aguentasse... mas também nos podemos espetar.
Não existem barulhos parasitas, todos os sistemas eléctricos têm funcionado com precisão (inclusivamente a mala eléctrica e utilizo-a pelo menos 2 ou 3 vezes por dia).
A caixa é um pouco agressiva. Não é tão confortável como a tiptronic, mas é extremamente mais eficiente tanto em termos de consumo como em termos de desempenho em velocidade e arranque. Tenho estado a explorar esta caixa (stronic) nos meios possíveis (internet, colegas mecânicos, etc...). Ainda não tenho a confirmação mas julgo que não é uma "caixa automática", mas sim uma "caixa robotizada". A diferença é que não possui conversor de binário (que lhe confere um conforto extraórdinário), mas sim todos os mecanismos de uma caixa normal (com discos de embraiagem e tudo o resto - neste caso até dois discos) mas comandada automaticamente. Isto faz com que se sintam as pontos de embraiagem e as passagens de mudanças quando estamos, por exemplo, em cidade em que o carro não consegue identificar muito vem se no próximo segundo vamos acelerar ou travar... Em andamento normal em estrada é suave em aceleração e travagem... mas em constantes mudanças de ritmo sentem-se uns solavancos. Falta apenas referir que quando falao em solavancos são coisas que eu sinto como condutor... quando ando com pessoas no carro e falo disto, dizem-me que não sentem nada... ou seja, estou a falar daquelas coisas que só nos começamos a aperceber depois de nos adaptarmos mesmo muito bem ao carro e estamos atentos a todos os barulhos ou solavancos.
Algumas notas sobre os extras:
Não vale a pena ter o sistema de televisão no carro. Não funciona com a TDT de Portugal (MPEG4) e o sinal analógico é muito mau... para além disso, praticamente nunca se utiliza. Liguei uma ou duas vezes apenas para justificar a mim próprio a razão de o ter pedido... Acontece quando estou parado à espera de alguém e é para aí durante 2 ou 3 minutos... Não vale a pena ter o sistema porque o próprio MMI já lê DVDs. O que fiz foi deixar dois ou três DVDs porreiros no porta-luvas. Se um dia apanhar um acidente ou ficar retido numa qualquer estrada durante algum tempo, ponho um dos DVDs para me distrair.
Também o rádio digital é dispensável. No nosso país só existem 3 ou 4 emissoras (Antena 1, Antena 2, Antena 3 e RDP África ou algo do género) e a qualidade do som não é assim tão melhor. Para além disso, a piada da rádio digital é receber informações, capas do que estamos a ouvir, etc... e nada disso funciona em Portugal. Por essa razão, é mais um extra que não vale a pena.
Com o dinheiro que se poupava nestes dois extras, dava para colocar outros dois que o carro não tem e que eram capazes de ser interessantes:
Num carro desta classe, vale a pena investir no forro do tejadilho preto em alcantara. O meu é preto mas em tecido normal. Em alcantara o carro fica com um aspecto mais luxuoso.
Também era interessante ter o telefone bluetooth incorporado sem auscultador. Quando comprei o carro ninguém me soube explicar isso, mas agora que o tenho já sei o que é. O próprio carro trás de série a "ligação" a telemóvel bluetooth. Dá para ver a lista de contactos, fazer chamadas, etc... Depois existem dois extras com um nome estranho: telemóvel bluetooth com auscultador e sem auscultador. Isto é muito interessante (o auscultador não é necessário a não ser que levem alguém no carro que queira fazer chamadas sem todos estarem a ouvir a conversa). Trata-se de um telefone interno do carro. Permite colocar um cartão SIM de qualquer operador no próprio carro, ou ligar-me por bluetooth a um telemóvel que tenha o perfil SIM ACCESS (o Nokia N97, por exemplo, tem). As diferenças é que o carro acede apenas ao cartão para tirar os dados do operador. Toda a transmissão e recepção do sinal é feita pelo carro, obtendo mais autonomia no telemóvel (gasta menos bateria porque não utiliza a trasmissão), apanha melhor rede (a antena está instalada no próprio carro), recebe as SMS directamente no MMI, etc...
Alguma questão em especial que gostasse que eu comentasse, é só pedir.