...realmente...sois anjinhos...
...ora diz-me lá, não existem tb escutas do LFV a encomendar um árbitro para a taça???
...para mim, tanto é ladrão o que rouba 100, como o que rouba 1000.
Em relação ao doping, ora começa a ler :
"Sem ter que recuar 26 anos
Benfica e... os controlos anti-doping positivos
Sem esquecermos esta vergonha e na sequência do mediático "caso Nuno Assis".
O jogador do Benfica, que acusou norandrosterona no jogo com o Marítimo e foi suspenso preventivamente
Num curtíssimo espaço de tempo, foram identifcados mais dois surpreendentes casos de doping em modalidades ditas amadoras.
As justificações foram estas:
No caso de António Tavares, capitão de basquetebol do Benfica, o Departamento Médico alegou que autorizou o atleta a utilizar um produto para a queda de cabelo "por desconhecimento da proibição do produto" e que por isso não informou o Laboratório de Análises de Doping como devia.Também Pedro Barata acusou a presença da mesma substância de Tavares, alegadamente devido igualmente à toma de um produto para a queda de cabelo.
LOOL
Só para lembrar, que somos todos iguais. Não conseguirão nunca derrubar-nos com a informação tendenciosa e investigações parciais de todo um grande esquema, onde participavam todos, sem excepção.
Inclusive Jorge Jesus se viu envolvido em caso de doping em Portugal, todos sabem como era praticado.
Lembremos a declaração do jogador em causa que foi apanhado:
Lopes da Silva: «Prejudiquei a carreira porque acreditei nele»
TÉCNICO DO BRAGANÇA E O DOPING COM JORGE JESUS EM 1995
“Estou arrependido de ter ficado calado”, foi assim que Lopes da Silva começou por abrir o jogo sobre o caso de doping que, em 1994/95, o afastou dos relvados por 6 meses. O agora treinador do Bragança jogava no Felgueiras, orientado por Jorge Jesus, seu adversário de hoje.
Na hora de recordar os factos, a mágoa não foi escondida. “Prejudiquei a minha carreira por ter acreditado em Jorge Jesus e nos outros responsáveis do Felgueiras. Arranjaram-me um advogado, mas ele queria defender o clube e não a mim”, começou por desabafar Lopes da Silva, prosseguindo: “No intervalo de um jogo com o P. Ferreira deram-nos algo para tomar como sendo vitaminas. Os atletas confiaram! O Jorge Jesus tinha conhecimento do que aquilo era. Fui ao controlo e acusei positivo."
Então vá, já que queres conversa, toma lá disto:
O doping, o túnel e a intimidação
Na ressaca da noite de Viena, após a mítica conquista para o futebol português por parte do Futebol Clube do Porto, em plena pré-época 1987/1988, começou a levantar-se entre os meios ligados ao futebol - entre os jornalistas, especialmente - uma onda de boatos sobre a anormal (excelente) condição física dos portistas. Começou por ser o que parecia apenas uma brincadeira, uma desculpa esfarrapada dos nossos colegas alemães a fim de justificarem a derrota que o poderoso Bayern tinha sofrido uns meses antes para rapidamente se tornar um alvo de investigação que acabou, na perspectiva dos jornalistas alemães, em conclusivas certezas.
Estávamos em meados de Agosto de 1987 quando, deparados com essa suspeita por parte de colegas estrangeiros, eu e mais três jornalistas portugueses decidimos, um pouco incrédulos, averiguar se havia algo de verdadeiro nas suspeitas levantadas. Não seria fácil, como é evidente, descobrir a verdade, se ela existisse. Por isso reunimos um dia num café na baixa portuense com o intuito de elaborarmos um plano de pesquisa que, no limite, nos permitisse chegar próximo de alguma informação, caso se verificassem como verdadeiras as suspeitas que os colegas estrangeiros haviam levantado. Em traços gerais, o plano era este: contactar vários antigos jogadores que teriam passado pelas mãos do médico do clube na altura, o Dr. Domingos Gomes; informarmo-nos de forma substancial sobre a capacidade efectiva de poder haver uma "mezinha" que realmente melhorasse a performance desportiva (lembro, a este propósito, que há 24 anos as questões do doping eram ainda muito dúbias e pouco esclarecedoras) e procurarmos, junto de pessoas ligadas aos vários jogadores que compunham o plantel portista dessa época, de uma forma natural (para que não fosse suspeito), saber que tipo de atletas eram esses mesmos jogadores 2, 3, 5 anos antes.
A matéria de investigação surtiu alguns efeitos interessantes - entre os quais termos descoberto que, de facto, houve, em sintonia com um tal Póvoas (hoje, um cidadão muito respeitado mas que, na época, não passava de um sujeito com reputação bastante duvidosa, envolvido em trafulhices relacionadas com propaganda médica), um conjunto de atletas que melhoraram substancialmente o seu desempenho atlético, alguns de forma quase sobrenatural, para aquelas que eram as suas características naturais. Como é óbvio, isto não chegava para fazermos um diagnóstico totalmente efectivo e muito menos para avançarmos a informação para o exterior. Nesse sentido, decidimos deixar um de nós, que vivia em Gaia, mais virado para esse assunto, enquanto os outros, que vivíamos em Lisboa, íamos acompanhando de longe e pontualmente a investigação. Entretanto esse meu colega continuava o seu normal trabalho de jornalista, acompanhando várias vezes o Porto no Estádio das Antas.
Numa delas, num Porto-Portimonense, já no final da partida, após a reportagem para uma rádio nacional, o meu colega, que estava no relvado junto à saída (o famoso túnel), foi interceptado por 3 indivíduos que faziam parte do chamado "Corpo de Segurança Privado", que mais não era do que um grupo de jagunços comandados pelo famoso Guarda Abel, e forçado a largar o seu material de trabalho, para que tivessem uma "conversinha". A conversinha foi, em termos básicos, darem-lhe uma chapada e obrigarem-no a nunca mais fazer perguntas a familiares e amigos dos jogadores, sob pena de poder vir a "acabar mal". O meu colega deu conta deste episódio à sua entidade patronal (que lhe respondeu, clara e simplesmente, que abdicasse do assunto), persistiu ainda uns tempos na investigação até que viu uma das filhas agredidas numa escola em Gaia onde era estudante, avisada a dizer ao Pai que da próxima ia parar ao cemitério.
Como é evidente, a partir desse dia dedicou-se a outras investigações mais, digamos, singelas.
É também assim, pela ameaça, pela violência, pela falta de escrúpulos, que o sistema sobrevive e evita que haja uma real investigação jornalística neste país. É também por isto, mas por muitas outras coisas, que nunca se criaram condições para que a verdade viesse ao de cima. O clima intimidatório, bélico e ameaçador, juntamente com a indiferença/submissão das autoridades locais foi e é uma das formas que o polvo encontrou para se perpetuar impunemente.
Aqui não ponho LOOL, como tu fazes, apenas lamento.